<br>Greve paralisa <br>Nova Iorque

A greve dos trabalhadores dos transportes de Nova Iorque paralisou a cidade anteontem. Os 34 mil membros do Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes (TWU, na sigla inglesa) aderiram em massa ao protesto convocado após a ruptura das negociações com as administrações do metropolitano e dos autocarros urbanos.
De acordo com os responsáveis do TWU, a proposta das empresas não satisfaz as exigências dos trabalhadores em matéria de aumentos salariais, protecção na saúde, pensões pagas e idade da reforma. Acresce que a margem de manobra financeira da entidade patronal ultrapassa as centenas de milhares de dólares.
O protesto é o primeiro do género nos últimos 25 anos em Nova Iorque, e as autoridades ameaçaram já os trabalhadores com um processo colectivo socorrendo-se de uma lei estatal que proíbe os funcionários públicos de fazerem greve.
Paralelamente, a câmara municipal e alguns dos mais importantes órgão de comunicação social da cidade montaram uma campanha antigreve. Estima-se que cerca de sete milhões de pessoas tenham optado por deslocar-se até ao seu local de trabalho por outros meios que não os tradicionais, entre os quais, de bicicleta, a pé, ou dividindo o táxi e o automóvel com outros cidadãos. Uma questão de racionalização dos recursos.


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